De acordo com os dados do Banco Central (BC), no dia 27 de janeiro de 2023 os depósitos na poupança superaram as retiradas. Os depósitos somaram R$ 12,729 bilhões e as retiradas R$ 12,713 bilhões. Com isso, houve entrada líquida de R$ 16 milhões.
Em janeiro até o momento, os depósitos totalizam R$ 262,621 bilhões, as retiradas em R$ 299,746 bilhões e a captação líquida negativa em R$ 37,125 bilhões. Os rendimentos creditados somam R$ 7,144 bilhões.
A aplicação financeira mais tradicional do país, a poupança, registrou em 2022, retirada recorde de R$ 103,237 bilhões divulgou nesta quinta-feira (02/02) o Banco Central (BC).
A retirada líquida (saques menos depósitos) é a maior para um ano desde o início da série histórica, em 1995. O recorde anterior havia sido registrado em 2015, quando os correntistas tinham sacado R$ 53,57 bilhões a mais do que tinham depositado na poupança.
Em dezembro de 2022, houve captação líquida, com os depósitos superando os saques em R$ 6,259 bilhões. Apesar do resultado positivo, foi a captação líquida mais baixa para dezembro desde 2015.
Em 2022, a caderneta registrou captação líquida apenas em dois meses: maio (R$ 3,515 bilhões) e dezembro (R$ 6,259 bilhões). Nos demais meses, as retiradas superaram os depósitos, em um cenário de inflação e endividamento altos. Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa são mais atraentes que a poupança.
(Redação – Indicadores Econômicos)