De acordo com os dados do Banco Central (BC), no dia 17 de janeiro de 2023 os saques na poupança superaram os depósitos. As retiradas somaram R$ 11,377 bilhões e os depósitos R$ 9,384 bilhões. Com isso, houve saída líquida de R$ 1,983 bilhões.
Em janeiro até o momento, os depósitos totalizam R$ 167,853 bilhões, as retiradas em R$ 193,622 bilhões e a captação líquida negativa em R$ 25,769 bilhões. Os rendimentos creditados somam R$ 4,614 bilhões.
A aplicação financeira mais tradicional do país, a poupança, registrou em 2022, retirada recorde de R$ 103,237 bilhões divulgou nesta segunda-feira (23/01) o Banco Central (BC).
A retirada líquida (saques menos depósitos) é a maior para um ano desde o início da série histórica, em 1995. O recorde anterior havia sido registrado em 2015, quando os correntistas tinham sacado R$ 53,57 bilhões a mais do que tinham depositado na poupança.
Em dezembro de 2022, houve captação líquida, com os depósitos superando os saques em R$ 6,259 bilhões. Apesar do resultado positivo, foi a captação líquida mais baixa para dezembro desde 2015.
Em 2022, a caderneta registrou captação líquida apenas em dois meses: maio (R$ 3,515 bilhões) e dezembro (R$ 6,259 bilhões). Nos demais meses, as retiradas superaram os depósitos, em um cenário de inflação e endividamento altos. Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa são mais atraentes que a poupança.
(Redação – Indicadores Econômicos)